Resenha de Livro

“O Retorno do Rei” por Natallie Alcantara

A blogueira Natallie Alcantara, de Belém-PA, mais uma vez contribui com uma resenha de um dos principais livros do professor Tolkien para publicação em nosso site.  Dessa vez contamos com o terceiro livro da trilogia do Anel. Agrademos ao bom trabalho dessa jovem escritora e recomendamos o blog dela:      http://meucantinholiterario.blogspot.com.br

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O Senhor dos Anéis (The Lord of the rings)        
O Retorno do Rei (The Return of the King)

            Depois de uma longa e rápida viagem, Gandalf e Pippin chegam à grande cidade de Minas Tirith e têm uma audiência com Denethor, o Senhor e Regente de Gondor e pai de Boromir e Faramir. Pippin conta sobre a jornada deles, e sobre Boromir, e faz um juramento de fidelidade a Gondor. Depois da audiência, Gandalf vai tratar de assuntos urgentes e Pippin sai para explorar a Cidade.

Merry agora é escudeiro de Rohan. Enquanto Théoden prepara seu exército, Aragorn, os Dúnedain, Legolas, Gimli, Elladan e Elrohir, filhos de Elrond, cavalgam em direção a Edoras e ao Templo da Colina. Na manhã seguinte o grupo adentra as Sendas dos Mortos: Aragorn, como herdeiro de Isildur, convoca-os para ajudá-lo na guerra, para que assim cumpram um antigo juramento.

            Enquanto isso, Théoden e seu exército cavalgam para o Templo da Colina, onde o exército está se reunindo. Ele recebe um mensageiro de Gondor pedindo ajuda e se prepara para partir. Ele ordena que Merry fique  em Edoras, onde Éowyn irá liderar o povo até sua volta, mas um jovem cavaleiro chamado Dernhelm diz em segredo a Merry que pode levá-lo em seu cavalo, e o hobbit aceita.

            Faramir retorna a Minas Tirith e relata ao pai seu encontro com Frodo, mas Denethor se mostra descontente com suas ações. Assim, o capitão se prepara para defender a cidade, mas é ferido por uma flecha envenenada. Julgando-o morto, Denethor abandona a esperança e a defesa da cidade. Ele pretende incinerar a si próprio e ao filho. Pippin corre em busca de Gandalf.

            Enquanto isso, os inimigos atacam o portão da cidade com um grande aríete e o destroem. O Senhor dos nazgûl entra na cidade e é confrontado apenas por Gandalf, quando os chifres de Rohan soam ao longe. O exército de Rohan cavalga em direção a Gondor, onde acontece a Batalha dos Campos de Pelennor. Théoden morre e Éowyn, disfarçada de Dernhelm, mata o senhor dos nazgûl.

            Os defensores remanescentes de Minas Tirith saem da cidade para ajudar os rohirrim; o Príncipe Imrahil encontra os homens que carregam Théoden e Éowyn e, percebendo-a ainda viva, chama os curadores. Quando a batalha parece perdida, uma frota dos navios de Umbar sobe o Anduin, e para a surpresa geral ela não traz inimigos, mas Aragorn e seus companheiros.

            Pippin e Gandalf impedem que Denethor incinere seu filho, mas não conseguem evitar que o regente se mate. O hobbit  também encontra Merry e o leva para as Casas de Cura, onde Gandalf escuta uma velha mencionar a lenda de que as mãos de um rei são as mãos de um curador. Ele procura por Aragorn, que decide não reivindicar sua realeza, mas cura os feridos com uma erva chamada athelas.

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Como um plano para ajudar Frodo a se aproximar da Montanha da Perdição, o Exército do Oeste marcha em direção aos portões de Mordor. Sauron cai na armadilha e direciona sua atenção a eles. Quando Sam e Frodo alcançam Orodruin,

Frodo já está esgotado e Sam precisa carregá-lo. Perto do topo, Gollum os ataca, mas Frodo escapa na direção das Sammath Naur.

Lá, Frodo finalmente cai sob o poder do Anel e se recusa a destruí-lo. No entanto, Gollum consegue recuperar o Anel, mas acaba caindo nas chamas: o Anel é destruído, assim como o espírito de Sauron. Ajudado pelo Senhor das Águias, Gwaihir, Gandalf resgata Frodo e Sam. Os dois hobbits despertam vários dias mais tarde e são grandemente honrados pelo exército do Oeste.

Enquanto isso, Éowyn e Faramir ainda estão nas Casas de Cura. Éowyn está infeliz por ter que passar seu tempo em inatividade, e deseja uma morte gloriosa em batalha. Ela também desejava o amor de Aragorn, mas recebeu dele apenas compaixão e compreensão. Ela conhece Faramir, as águias trazem notícias da vitória, e ele e Éowyn passam muito tempo juntos e se apaixonam.

Em Minas Tirith, Aragorn é coroado Rei Elessar. Ele declara que Faramir receberá Ithilien como principado, e que ele e seus herdeiros continuarão a ser Regentes. Uma muda da Árvore Branca é plantada no pátio do rei. Alguns dias depois, uma companhia de elfos chega do Norte, incluindo Galadriel, Elrond e Arwen. Elrond dá a Aragorn o Cetro de Annúminas, e Aragorn casa-se com Arwen.

            Arwen dá permissão a Frodo para ir aos Portos Cinzentos no lugar dela, pois por seu casamento com Aragorn ela escolhera se tornar mortal. Finalmente uma grande companhia parte de Minas Tirith, levando o corpo do Rei Théoden para Rohan. Depois do enterro, Éomer anuncia o casamento de Faramir e Éowyn. Após algumas viagens, cada um dos companheiros toma o caminho para seus lares.

No Condado, os hobbits têm que enfrentar um último inimigo: Saruman que se apossou do lugar. Mas o mago acaba morto pelas mãos de Grima Língua-de-cobra, e a paz volta à terra dos hobbits. Alguns anos depois, Frodo e Bilbo, por terem sido Portadores do Anel,  partem para os Portos Cinzentos. Junto a Galadriel, Elrond e Gandalf, eles tomam o barco para Valinor.